O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,1% em novembro ante outubro e mostrou alta de 3,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Departamento de Comércio americano.
O núcleo do PCE exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis.
Incluindo esses preços, a inflação cheia de consumo americana foi de -0,1% na base mensal e de +2,6% na anual em novembro.
O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado, uma vez que o consenso de analistas projetava estabilidade na inflação mensal (0,0%) e alta de 2,8% na comparação anual.
Os preços dos bens tiveram queda de 0,7% no mês, quanto os serviços subiram 0,2%. Os preços dos alimentos diminuíram 0,1% e os da energia caíram 2,7% em novembro.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, os preços dos serviços subiram 4,1% e os dos bens diminuíram 0,3%. Já os preços dos alimentos aumentaram 1,8% e os da energia caíram 6,0%.
A renda pessoal nos EUA cresceu 0,4% no mês (o equivalente a US$ 81,6 bilhões), enquanto a renda pessoal disponível, que desconta os impostos correntes, cresceu na mesma proporção (0,4%), ou US$ 71,9 bilhões. Já despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) aumentaram US$ 46,7 bilhões (+0,2%).
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