“Não mudamos o nosso objetivo” sublinhou André Ventura sobre se mantém o propósito de alcançar, nas próximas eleições legislativas, mais votos do que o PSD, agora que já se conhece uma nova Aliança Democrática (AD), coligação formada entre aquele partido e o CDS.
Este sábado, o líder do Chega referiu que esta “é apenas uma aliança de nome” e que demonstra o “muito desespero” do PSD, liderado por Luís Montenegro em “tentar ter mais votos que o Chega”. Nesse sentido, Ventura voltou a referir que “o adversário da direita deve ser o Partido Socialista” e sublinhou a ambição de impedir o PS de governar após as eleições legislativas, antecipadas para 10 de março.
De resto o líder da terceira maior força política no Parlamento referiu que, “em 2 ou 3 minutos, Passos Coelho disse aquilo que PSD devia andar a dizer há meses”, ao referir que António Costa pediu demissão por “indecente e má figura”.
“Estamos aqui para não deixar passar incólume” o novo líder do PS, Pedro Nuno Santos, que “diz que tem uma estratégia para a habitação” mas o próprio foi, no passado, ministro daquela pasta, recordou o presidente do Chega. Ventura fez ainda menção à “crise da habitação” em que o país está mergulhado.
No sábado, André Ventura saiu à rua em Lisboa numa tentativa de “estar junto das pessoas”. Falou aos jornalistas no Rossio, em jeito de mensagem de Natal, com o objetivo de transmitir a comerciantes e consumidores que, depois das eleições do dia 10 de março, muita coisa “vai ser diferente”. De acordo com o próprio, “aquilo que aconteceu nos últimos anos” não se vai repetir.
“A economia vai ficar melhor, vamos libertar Portugal desta carga fiscal e da corrupção”, sublinhou Ventura.