A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em 2016 foi um momento histórico que gerou muita incerteza e volatilidade nos mercados financeiros. No entanto, quatro anos depois, a criptomoeda mais famosa do mundo, o Bitcoin (BTC), está mostrando uma resiliência impressionante ao negociar acima dos valores registados durante a eleição de Trump. Isso é ainda mais notável em um contexto de correção das ações tecnológicas, que têm sido as grandes estrelas do mercado nos últimos anos.
Desde a sua criação em 2009, o Bitcoin tem sido alvo de muitas críticas e ceticismo por parte de investidores e especialistas em finanças. No entanto, a moeda digital tem provado sua força e resistência ao longo dos anos, superando diversas adversidades e se consolidando como um ativo de grande relevância no mercado financeiro global. E a eleição de Trump foi mais um desses desafios que o BTC enfrentou com sucesso.
Quando Trump foi eleito em novembro de 2016, o Bitcoin estava sendo negociado a cerca de US$ 700. Na época, muitos especialistas previam que a vitória do candidato republicano poderia ter um impacto negativo no mercado de criptomoedas, devido às suas políticas econômicas e comerciais controversas. No entanto, o Bitcoin não só resistiu à turbulência inicial, como também começou a se valorizar rapidamente.
Em dezembro de 2017, apenas um ano após a eleição de Trump, o Bitcoin atingiu seu maior valor histórico, sendo negociado a quase US$ 20.000. Isso representou um aumento de mais de 2.700% em relação ao valor registrado durante a eleição. Essa alta foi impulsionada pela crescente adoção do BTC por grandes empresas e investidores institucionais, que começaram a enxergar a criptomoeda como uma reserva de valor e uma forma de diversificar suas carteiras de investimento.
Mesmo após a queda do mercado de criptomoedas em 2018, o Bitcoin continuou a se manter acima dos valores registrados durante a eleição de Trump. E em 2020, com a pandemia de COVID-19 e a crise econômica global, o BTC provou mais uma vez sua resiliência ao se recuperar rapidamente e atingir novos recordes de preço. Em dezembro de 2020, o Bitcoin ultrapassou a marca dos US$ 20.000 novamente, mostrando que a criptomoeda está mais forte do que nunca.
Mas o que explica essa resiliência do Bitcoin em um contexto de correção das ações tecnológicas? Uma das principais razões é a natureza descentralizada do BTC. Ao contrário das ações de empresas de tecnologia, que estão sujeitas a fatores externos e decisões de governos e reguladores, o Bitcoin é uma moeda digital independente, que não é controlada por nenhum governo ou instituição. Isso significa que o BTC não é afetado pelas políticas econômicas de um país específico ou por eventos políticos, como a eleição de um presidente.
Além disso, o Bitcoin tem se mostrado uma reserva de valor confiável em momentos de incerteza econômica. Com a impressão de dinheiro pelos governos e a desvalorização das moedas fiduciárias, muitos investidores têm buscado alternativas para proteger seu patrimônio. E o BTC tem se mostrado uma opção cada vez mais atraente, principalmente por sua oferta limitada e sua tecnologia segura e descentralizada.
Outro fator que contribui para a resiliência do Bitcoin é a sua crescente adoção e aceitação em todo o mundo. Cada vez mais empresas e instituições estão aceitando o BTC como forma de pagamento, o que aumenta sua utilidade e valor. Além disso, a entrada de grandes investidores institucionais no mercado