O Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, destacou, no encerramento do 15º Fórum Internacional de Investimentos e Construção de Infraestruturas (IIICF), em Macau, China, os progressos de Angola na ampliação do acesso à energia elétrica, com ênfase crescente no uso de fontes renováveis, apesar dos desafios ainda existentes.
Sob o tema “Inovação Verde – Conectividade Digital”, o ministro abordou a Transição Energética, enfatizando o compromisso do país em diminuir a intensidade de carbono na produção de energia elétrica até 2025. Ele também ressaltou iniciativas voltadas à gestão sustentável nos setores de transportes, florestas e agricultura, com o objetivo de combater os impactos das mudanças climáticas, considerados um dos maiores desafios globais.
João Baptista Borges mencionou que 64% da matriz energética angolana já é composta por fontes não poluentes e projetou alcançar 72% de energias renováveis até 2027, incluindo a instalação de 1,2 GW de energia solar, com um investimento total estimado em 12 mil milhões de dólares. Projetos em andamento, como as centrais fotovoltaicas do Biópio, Luena e Baía Farta, estão gerando economias substanciais de combustíveis fósseis e reduzindo emissões de CO₂.
Além disso, o ministro destacou a parceria estratégica com a China, um ator-chave na Transição Energética global, enfatizando as oportunidades dessa colaboração para o continente africano. Ele reafirmou o compromisso de Angola com o desenvolvimento sustentável e a adoção de um modelo econômico de baixo carbono.
O fórum contou com a participação do Cônsul Geral de Angola em Macau, Eduardo Galiano, do Diretor do GAMEK, Fernando Gonga, e de outros altos representantes do Ministério.
